Era para ser constante, mas não foi.
Era para ser intenso, sempre foi.
Era para sem grande, será.
Bem, voltei.
E, comigo trouxe mais um pouco,
daquilo que escrevo,
que penso,
que sinto.
Fontes as vezes são assim, secam, somem e viram desertos,
Mas para um peregrino, uma nova fonte, inesgotável, sempre é encontrada.
Deito sobre a frondosa árvore junto a nascente,
Ali reúno minhas forças e meus pensamentos se alinham.
Entre um gole e outro da cristalina água,
Deito meus olhos sobre o papel,
De onde nascem os mais sinceros versos,
Que exprimem as verdades descobertas.
Que bom sentir novamente o correr do vento,
o calor do sol, a frescura da água.
Tão intenso quanto, é o sabor das letras,
o perfume da palavras,
a beleza da obra pronta.
Por tonar novo o fôlego da vida,
Fechar feridas incuráveis,
Iluminar a escuridão que me abatia,
Agradeço a ti, oh fonte de tão cristalina água.
Meu corpo descansa, minha alma se alegra, meu espírito se eleva.
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